Risco fiscal impede realinhamento da moeda brasileira apesar dos bons fundamentos externos.
O objetivo desta Nota é apresentar estimativas da taxa de câmbio real de equilíbrio para a economia brasileira frente a uma cesta de moedas. Para realizar esta tarefa, utilizamos variáveis sugeridas pela literatura econômica como sendo determinantes de longo prazo da taxa de câmbio. Através delas, montamos modelos econométricos que mapeiam as relações de longo prazo das variáveis.
As estimativas de desalinhamento cambial brasileiro foram atualizadas com os dados disponíveis até setembro de 2021, os quais são disponibilizados com defasagem de até dois meses pelas fontes primárias. A média dos modelos indica que a taxa real de câmbio efetiva fechou o terceiro trimestre de 2021 com desvalorização real efetiva média de aproximadamente 31% em relação aos seus fundamentos, que mostraram melhora significativa. Houve ganhos de termos de troca e as contas externas permanecem em posição sólida.
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